sábado, 27 de agosto de 2011

RGPS: MAIS SUPERÁVIT

RGPS: Previdência urbana tem novo recorde com arrecadação de R$ 19,3 bilhões Em julho, o superávit do setor foi de R$ 2,2 bilhões 25/08/2011 - 12:36:00

Da Redação (Brasília) - A Previdência Social registrou o sexto superávit do ano no setor urbano. Em julho, o saldo entre arrecadação e pagamento de benefícios foi de R$ 2,2 bilhões – aumento de 75,3% em relação ao resultado de julho do ano passado. O valor leva em conta o pagamento de sentenças judiciais e a Compensação Previdenciária (Comprev) entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os regimes próprios de Previdência Social (RPPS) de estados e municípios. Os números foram divulgados há pouco pelo ministro da Previdência Social, Garibaldo Alves Filho.

A arrecadação líquida urbana passou de R$ 17,6 bilhões, em julho de 2010, para R$ 19,3 bilhões, em julho deste ano – crescimento de 9,8%. É o maior valor da série histórica (desconsiderando-se os meses de dezembro, nos quais há incremento significativo de arrecadação por causa do décimo terceiro salário). "Este foi o melhor mês de julho em termos de arrecadação, desde 1999", disse o ministro Garibaldi Alves Filho. O patamar de crescimento é superior ao das despesas com pagamento de benefícios, que em relação a julho do ano passado aumentaram 4,7% - passaram de R$ 16,3 bilhões para R$ 17,0 bilhões.

No acumulado do ano, o saldo positivo no setor urbano soma R$ 8,7 bilhões – um crescimento de 239% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o acumulado foi de R$ 2,5 bilhões. Garibaldi Filho ressaltou que este foi o maior valor acumulado desde o ano de 2004.

Rural – A arrecadação líquida rural cresceu 6,2%, em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram arrecadados R$ 442,1 milhões. Em relação a junho deste ano, quando foram arrecadados R$ 465,0 milhões, houve queda de 4,9%.

O pagamento de benefícios para o segmento rural se manteve estável, em relação a junho, com leve aumento de 0,4%. Foram gastos R$ 4,7 bilhões. Se comparado a julho de 2010, houve crescimento de 7,3%.
A diferença entre arrecadação e despesa gerou necessidade de financiamento para o setor rural de R$ 4,3 bilhões – 7,4% mais que no mesmo mês do ano passado.

A FRENTE informa 096 - 2011 ( AGT 26- )

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

DINHEIRO PARA EUA, INDUSTRIA E BANCOS

Governo não paga aposentados, mas empresta dinheiro para os EUA, a indústria e dá lucro para bancos

O governo não tem compromisso com os aposentados, vetou o aumento real alegando mais uma vez que não existe dinheiro para pagar. É mentira! Enquanto essa injustiça social vai acontecendo, o Brasil é o quarto maior credor da dívida dos Estados Unidos da América, ou seja, estamos emprestando dinheiro para os americanos, que são a maior economia do mundo e o único país que fabrica dólar para o mundo inteiro.

Além disso, o governo já tinha emprestando muito dinheiro também para o FMI.Após o absurdo veto ao aumento real para os sofridos aposentados e pensionistas do Brasil e mais a proposta descabida de aumentar o tempo de contribuição para a concessão das novas aposentadorias a Presidenta Dilma mostrou que não conhece economia e a verdadeira situação da Previdência Social.

Então, vejam quais são os dados verdadeiros:- Sonegação na Previdência: R$ 40 bilhões ao ano- Perda de receita com renúncias previdenciárias: R$ 21 bilhões ao ano- Saldo do Fluxo de Caixa do INSS em 2011: R$ 11 bilhões- Superávit da Seguridade Social nos últimos 10 anos: R$ 470 bilhões. Basta somar para verificar quanto dinheiro foi desviado da Previdência Social e dos aposentados e pensionistas do Brasil para facilitar a vida dos banqueiros, dos empresários e para pagar os juros da dívida pública.

E, além disso, foi feita uma recente desoneração da folha que vai acarretar perdas de mais de R$ 5 bilhões para a Previdência Social.O Fator Previdenciário sempre foi um grande erro econômico e social, porque não resolveu nada e deixou os aposentados e pensionistas na miséria. Trocar a sua extinção pelo aumento do tempo de contribuição é muito pior.

A única reforma que a Previdência precisa é de uma reforma moral, ou seja, que o governo pare de desviar os recursos da Seguridade Social para financiar a indústria e os bancos.

Maurício Oliveira – Assessor econômico

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

TRAIDORA.

Dilma é traidora dos aposentados,

diz o presidente da COBAP

Para acabar com o Fator Previdenciário, o governo elaborou três propostas que prejudicariam igualmente aqueles que fossem se aposentar pelo Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, entre elas a proposta de aumentar em 7 anos o tempo de contribuição.

De acordo com o Ministério da Previdência, se a proposta for aprovada, o mínimo de contribuições poderá passar de 30 para 37 anos para mulheres e de 35 para 42 anos para os homens. Além dessa, o governo estuda também criar a idade mínima de 60 anos para mulheres e 65 anos para os homens que forem se aposentar ou aplicar o fator 85/95, que concede aposentadoria integral quando a soma da idade com o tempo de contribuição der 85 para mulheres e 95 para homens.

O presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas – COBAP, Warley Martins, afirma que nenhuma das propostas valoriza as aposentadorias e pensões. “Assim como o Fator Previdenciário, as novas propostas do governo prejudicam os trabalhadores que vão se aposentar. Se aceitarmos que o governo aumente cada vez mais o tempo de contribuição, logo o brasileiro não terá mais direito de se aposentar”, ressaltou.

Ainda ontem, 15, a presidente divulgou veto à emenda da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO que contemplava aposentados e pensionistas. Assim como a COBAP, as Centrais não concordam com as propostas de substituição do Fator e muito menos com o veto. “Dilma é traidora dos aposentados. Em todas as oportunidades de melhoria para nosso segmento, ela nos prejudica”, finalizou Warley Martins.

Aposentados 16/8/2011 10:18:54 » Por Livia Rospantini


Troca de aposentadoria

Troca de aposentadoria só valerá na Justiça

Luciano Bottini Filho
do Agora

Apenas os segurados com processos na Justiça poderão se beneficiar com o resultado de uma ação que o STF (Supremo Tribunal Federal) vai julgar, ainda neste ano, sobre a possibilidade de troca de benefício (desaposentação) quando o aposentado continua trabalhando e contribuindo com o INSS.

Isso porque após uma decisão favorável do STF, a Previdência não será obrigada a aceitar a troca nos postos, mas não poderá contestar o direito na Justiça.

Como o resultado no Supremo ainda é incerto, advogados recomendam cautela antes de entrar na Justiça, fazendo os cálculos com um especialista para saber se a troca compensa. Porém, quem for à Justiça logo poderá garantir atrasados maiores, caso o Supremo conceda a revisão.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

REVISÃO DO TETO; VEJA AQUI.

ESPIE SE TEM DIREITO:
http://www3.dataprev.gov.br/cws/revteto/index.asp

Segurado na lista pode ficar sem revisão

Luciano Bottini Filho
do Agora

Os segurados que estão na lista da revisão do teto do INSS podem, mesmo assim, não ter direito ao reajuste que será pago nos postos a partir de 1º de setembro, segundo informou ontem o Ministério da Previdência. Pode ter direito à correção quem se aposentou entre 5 de abril de 1991 e 31 de dezembro de 2003 e teve o benefício limitado ao teto na época da concessão.

Advogados confirmam que é possível estar na relação dos 117.135 pensionistas e aposentados com possibilidade de revisão, segundo consulta pelo 135 e no site da Previdência, mas não preencher os requisitos para ter a correção nos postos.

O advogado Pedro Dornelles, da Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas), diz que já atendeu segurados que aparecem na lista, mas não têm mais o direito porque, ao longo dos anos, a limitação pelo teto já foi reajustada. Isso porque o que ficou de fora na hora da concessão do benefício, por conta da limitação ao teto, pode ter sido devolvido no primeiro reajuste concedido ou quando o INSS pagou revisões ao segurado, como a da URV (Unidade Real de Valor).