PRESIDENTE DA COBAP. (Confedração Brasileira dos Aposentados).
COMO SOLDADOS NAS TRINCHEIRAS,
SOMOS GUARDIÕES DOS IDOSOS.
Não tenho palavras para
retratar o sucesso do 2º Congresso Mundial dos Aposentados, que realizamos
recentemente em Araxá/MG.
Foi um evento magnífico, com
participação de 750 lideranças de todo o Brasil, que fizeram um intercâmbio de
ideias e informações com representantes de diversos países.
Recebi das organizações
estrangeiras a maior homenagem da minha vida, o título de Embaixador Mundial
dos Aposentados. Trata-se de um título inédito, que me proporciona o direito de
falar em nome dos aposentados de todo o planeta. Essa comenda redobra ainda
mais minha responsabilidade social, tornando-me um verdadeiro guardião de
bilhões de idosos.
Faço questão de dividir essa
glória com os demais funcionários e diretores da COBAP, federações, associações
de base e também com a nossa esforçada equipe da COBAPViagens.
Foi constatado que todas as
nações possuem problemas no setor de previdência e muitas atravessam crises
semelhantes a do Brasil.
Matando um leão por dia, a
COBAP e suas entidades filiadas estão engajadas em diversas batalhas. A mais
recente é a recriação do Ministério da Previdência Social, que no Governo Temer
tornou-se um “puxadinho” do Ministério da Fazenda.
Estamos ocupando, tomando,
paralisando e até invadindo diversas agências do INSS, em todos os estados,
como forma de repudiar o fim do nosso ministério. A expectativa é que o governo
se sensibilize com a pressão dos aposentados e devolva o que é nosso por
direito.
Nossa Confederação continua
lutando sistematicamente contra a mentira do déficit previdenciário. Provamos
que o setor dá lucro, aliás muito lucro, mas a imprensa insiste em divulgar o
discurso hipócrita governista que existe um déficit bilionário.
Se fosse deficitária a
Previdência o governo não teria implantado as desonerações da folha de
pagamento do INSS, reduzindo drasticamente a arrecadação.
Lembro que a COBAP foi a
primeira a denunciar isso e exigir o fim das desonerações desenfreadas.
Empunhamos sozinhos essa bandeira até que finalmente as autoridades tiveram que
dar o braço a torcer e retroceder em suas atitudes irresponsáveis.
Importante ressaltar que a
COBAP não tem cor partidária, não apoia Dilma, Temer, Marina, Lula ou Aécio.
Aplaudimos quem ajuda os aposentados e criticamos quem nos prejudica.
Infelizmente, o caos político
que assombra nosso país freou as atividades no Congresso Nacional, brecando
possíveis votações de projetos cruciais para a melhoria da qualidade de vida do
aposentado brasileiro.
Volte Dilma ou fique Temer, a
COBAP torce para que o Brasil retome suas rédeas políticas e econômicas e que
volte a crescer e gerar empregos e oportunidades a todos.
Esperamos que as leis que
asseguram sagrados direitos dos trabalhadores e aposentados permaneçam intactas
e que num futuro próximo algum governante iluminado faça justiça aos
aposentados e nos conceda um reajuste maior.
Apesar de tudo, tenho
esperança de um Brasil melhor, mais solidário, justo e que passe a respeitar
sua imensa população idosa!
