APOSENTADOS EM APUROS.
Nelson Härter
Consideramos muito lamentável que o senhor José Pimentel, ministro da Previdência Social, tenha pedido que as entidades sindicais primeiramente abram mão dos projetos em tramitação no Congresso para que depois seja formalizada uma proposta. Entre os projetos está o fim do fator previdenciário (PL 3299/2007), recuperação das perdas (PL 4434/2008), mesmo reajuste do salário-mínimo (PL 01/2007) e derrubada do veto de 16,7% de 2006 (PLC 18/2006). Mesmo que o governo decida conceder, em 2010, um índice acima da inflação para reajustar os benefícios previdenciários de valor superior ao salário-mínimo (3%), ainda assim os aposentados e pensionistas que recebem aqueles valores continuarão amargando perdas. Segundo cálculos apresentados pela Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), somente nos últimos 15 anos, 4,5 milhões de aposentados e pensionistas tiveram seus proventos reduzidos ao salário-mínimo. Ou seja, reduziram enormemente seu poder de compra, prejudicando sua qualidade de vida e de seus dependentes. Somente em 2009, aproximadamente 350 mil aposentados tiveram seus benefícios achatados para o salário-mínimo e a tendência é que até 2020 todos os 26,5 milhões de beneficiários da Previdência migrem para o piso. Assim, esperamos que o governo federal seja sensível em apresentar uma proposta decente para essa classe tão massacrada, sob pena de a população tomar as ruas do País pressionando os parlamentares para que os projetos sejam votados urgentemente
Nelson Härter
Consideramos muito lamentável que o senhor José Pimentel, ministro da Previdência Social, tenha pedido que as entidades sindicais primeiramente abram mão dos projetos em tramitação no Congresso para que depois seja formalizada uma proposta. Entre os projetos está o fim do fator previdenciário (PL 3299/2007), recuperação das perdas (PL 4434/2008), mesmo reajuste do salário-mínimo (PL 01/2007) e derrubada do veto de 16,7% de 2006 (PLC 18/2006). Mesmo que o governo decida conceder, em 2010, um índice acima da inflação para reajustar os benefícios previdenciários de valor superior ao salário-mínimo (3%), ainda assim os aposentados e pensionistas que recebem aqueles valores continuarão amargando perdas. Segundo cálculos apresentados pela Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), somente nos últimos 15 anos, 4,5 milhões de aposentados e pensionistas tiveram seus proventos reduzidos ao salário-mínimo. Ou seja, reduziram enormemente seu poder de compra, prejudicando sua qualidade de vida e de seus dependentes. Somente em 2009, aproximadamente 350 mil aposentados tiveram seus benefícios achatados para o salário-mínimo e a tendência é que até 2020 todos os 26,5 milhões de beneficiários da Previdência migrem para o piso. Assim, esperamos que o governo federal seja sensível em apresentar uma proposta decente para essa classe tão massacrada, sob pena de a população tomar as ruas do País pressionando os parlamentares para que os projetos sejam votados urgentemente
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